No fim de janeiro estive na Campus Party para participar de um debate sobre Labs e centros de fomento à cultura digital a convite do Instituto Sergio Motta , que estava desenvolvendo a área de Design, Foto e Vídeo. Junto comigo no palco estavam Dani Bousso e Guilherme Kujawski . Dani contou um pouco sobre as realizações e obstáculos enfrentados pelo LabMis , e também sobre os programas de residências e intercâmbio internacional. Kuja falou um pouco sobre o Itaulab e depois passou algum tempo analisando sobre como a hipótese comunista pode se articular com possibilidades abertas pelas culturas digitais (sobre isso, eu também recomendo a leitura do Manifesto Telecomunista do Dmyitri Kleiner).

Eu achei interessante falar logo ali, porque foi justamente na Campus Party do ano passado que o que era o interesse difuso em Rede//Labs virou um plano específico, articulado com a Cultura Digital do Minc. Eu dancei mais ou menos em torno de um roteirinho que rabisquei de última hora:

1. Eu

2. Laboratórios de Mídia

3. Hoje

  • Internet em toda parte
  • Computadores acessíveis
  • Hardware livre
  • Dispositivos conectados
  • Laboratórios em casa. Porão. Garagem. Escola.
  • Construção da ideia de laboratório: Resposta a contexto.

4. Pra quê?

  • Paralelo: Mike Stubbs.
  • Modelo das indústrias criativas: equivocado.
  • Fronteira entre arte, tecnologia, ciência.
  • Brasil mudando. Nova classe média. Problemas estruturais. Programa Nacional de Band Larga. Política.
  • Atenção do Minc. Cultura Digital ( Experimental )
  • Projeto Redelabs

5. Resultados

  • Começo de conversa necessária entre contextos institucionais
  • Intercâmbio
  • Experimentação - formatos institucionais
  • Labs Emergentes - reconhecer
  • Sotaques criativos brasileiros ( Gambiarra !)
  • Novas fronteiras - prototipagem, teleconferência, contextos locais

Na sequência do debate, o pessoal da Gambiologia estava tocando um workshop bonito de ver.